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Corumbá, Mato Grosso do Sul. Brasil

Pantanal em alerta



Os incêndios de 2022 já destruíram uma área maior do que a devastada no mesmo período do ano passado.

A preocupação é que as chamas se espalhem ainda mais apartir de agora.


Na região do Nabileque, em Corumbá, enquanto combatem as chamas, os bombeiros tentam amenizar o sofrimento dos animais.

Nas fazendas da Nhecolandia, os peões retiraram o gado mas os incêndios consumiram 1,500 hectares de pastagem.


Desde Janeiro, já são 717 focos de calor e o Pantanal já perdeu mais de 123 mil hectares. Aumento de 26% em relação ao mesmo período do ano passado. O levantamento é do laboratório de aplicações de satélites ambientais da UFRJ e do instituto nacional de pesquisas espaciais. O mais preocupante é que esse ainda não é o pico da estiagem na região.


Esse já é o quarto ano seguido sem cheia no Pantanal. Choveu abaixo da média de janeiro a maio, e em junho o volume não foi suficiente pra amenizar o impacto da seca. Resultado, hoje é maior o risco de incêndios no bioma.


No parque estadual do Pantanal do Rio Negro, o corpo de bombeiros conta com o apoio de um avião. Além do combate constante, outra preocupação é com o monitoramento para evitar que os focos se espalhem.